Parutions

Nouveautés éditoriales linguistiques et saussuriennes.

Silveira – A aventura de Saussure

Eliane Silveira, A aventura de Saussure, Campinas (SP), Editora da Abralin (Altos Estudos em Linguística), 2022, 180 p., ISBN 978-85-68990-28-5
DOI: 10.25189/9788568990285
Notice de l’Éditeur et table des matières.
Volume entièrement disponible en ligne (format PDF, EPUB, MOBI) sur le site de l’Éditeur.

Présentation de l’ouvrage, 29.03.2023 (min. 59:15)

O Saussure que trazemos neste livro é efeito do seu tempo, mas não em sintonia com ele. Por isso mesmo buscaremos acompanhar Saussure em uma das suas experiências que, aqui, junto com Agamben (A aventura, 2018), chamaremos de aventura enquanto indissociável da palavra. Para o filósofo italiano, “todo homem encontra-se preso à aventura” (ivi, p. 61) “que ele deve saber reconhecer para estar a sua altura” (ivi, p. 54). Esse parece ser o caso de Saussure, que escreveu sobre questões de linguagem desde muito jovem – estima-se que o seu primeiro manuscrito sobre o tema tenha sido produzido entre 14 e 15 anos – e escreveu até a sua morte, aos 56. Foram décadas de escrita sobre o mesmo tema, que, no século XIX, era bastante amplo. Porém, Saussure marcou um percurso particular por entre as possibilidades de abordá-lo: havia o conhecimento próprio do século XIX, mas não uma resignação às respostas que os seus contemporâneos já haviam dado para as questões da área. Além disso, ele era capaz de se desvencilhar das questões unânimes e caminhar por outras, que o seu tempo ainda não havia enfrentado, embora não as desconhecesse. Esse era o caso em relação à demanda por cientificidade própria aos estudos da linguagem e às dificuldades de delimitação do objeto específico dessa ciência que, embora já tivesse sido histórica e também darwinista, ainda não lograva um estatuto comum de ciência entre seus próprios pares ou entre as outras ciências.
[…]
Ao final dessa jornada, esperamos que o leitor tenha sentido o peso da aventura saussuriana pelos meandros da sua escrita, neste mergulho pelas rasuras, pelos incisos, diante da frase inacabada, em todas as repetições e também em cada formulação que nem sempre é facilmente situável entre tantos caminhos e descaminhos dos seus traços. Mas, supomos que, ao abordar a elaboração do linguista por esse viés, estamos contribuindo para a compreensão sobre a constituição da linguística enquanto ciência a partir do trabalho de Saussure, o que talvez nos permita pensar o linguista em geral no seu trabalho de pesquisa e construção da área, graças ao que ela já não é mais a mesma desde Saussure.
Um efeito pedagógico deste trabalho seria a possibilidade de que o seu leitor, ao apreender os conceitos no próprio movimento de elaboração, os compreendesse melhor, assim como perceber a necessária rede de relações que há entre eles. Mas não estaríamos satisfeitos se o leitor, antes de tudo, não vislumbrasse a necessária implicação do linguista nessa aventura – que, de início, ele não pode saber onde acabará (mesmo que não termine) – e, ainda assim, ele reconhecesse o seu pertencimento a ela, à aventura do linguista.

Extrait de l’introduction, p. 17-18, 22.

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Structuralism as one – structuralism as many. Studies in Structuralisms – ed. Lorenzo Cigana, Frans Gregersen

Structuralism as one – structuralism as many. Studies in Structuralisms, edited by Lorenzo Cigana and Frans Gregersen. Copenhagen, Gads Forlag (Scientia Danica – Series H – Humanistica 8, vol. 21), 2023, 560 p. ISBN 9788773044476, 250,00 kr.
Notice de l’Éditeur et table des matières

This book includes 14 contributions to the study of structuralism as a historical current in the history of European ideas and more particularly in the study of language. The studies combine to contextualize structuralism in both its unity and its diversity, hence the title.
In the first section, the reader is introduced to the broader canvas of disciplines and competing ideas surrounding structuralism. From Claude Lévi-Strauss’s anthropological structuralism, via the philosophical Vienna Circle of logical empiricists we arrive at a sustained juxtaposition of structuralism and phenomenology in various guises: Are they really so incompatible? Finally, we get answers to what separated the American version of structuralism from the European mainstream and to various frequent questions of what structuralism was, or rather was not.
The second section views structural linguistics from without and investigates its legacy in relation to contemporary linguistics, analyzing its relationship to functionalism and its forerunners.
The third section explores structuralism from within, with particular attention to a specific output: Louis Hjelmslev’s theory of glossematics. This constitutes the focus from where the immediate past within the Danish tradition is reanalyzed and its heritage for today’s semiotics and linguistics is discussed.

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Revista Virtual de Estudos da Linguagem, vol. 20/19 (2022): A Linguística Saussuriana Italiana Contemporânea – org. G. D’Ottavi, L. Milano

Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL, vol. 20, n. 19 (novembro de 2022), ISSN 1678-8931. Número especial : A Linguística Saussuriana Italiana Contemporânea. Edição Organizada por Giuseppe D’Ottavi & Luiza Milano.
Numéro entièrement disponible en ligne sur le site de l’Éditeur.

Sobre os textos que o leitor aqui encontrará: começamos apresentando uma breve e necessária biografia de Tullio De Mauro. Em caráter inédito, obtivemos autorização editorial da conceituada Enciclopedia Treccani para a tradução do verbete “Tullio De Mauro”, redigido por Federico Albano Leoni em 2018. Em seguida, apresentamos um bloco de sete artigos de autores italianos contemporâneos traduzidos para a língua portuguesa: “Ferdinand de Saussure e Monsieur B”, de Giuseppe D’Ottavi (2010); “Saussure: o sujeito falante”, de Marina De Palo (2016); “O sentimento linguístico em Saussure, entre inteligência e vontade”, de Emanuele Fadda (2021); “Conceitos e significados. Saussure filósofo da linguagem”, de Felice Cimatti (2010); “Os manuscritos saussurianos sobre a fonética. Do Mémoire ao CLG”, de Maria Pia Marchese (2009); “Saussure, a sílaba e o fonema, de Federico Albano Leoni” (2007); “As estratégias terminológicas de Saussure”, de Giuseppe Cosenza (2016). No bloco seguinte, contamos com três artigos que apontam alguns efeitos mais recentes, fruto da parceria Brasil-Itália nas pesquisas no campo dos estudos saussurianos: “Acontribuição da linguística italiana para os estudos saussurianos”, de Luiza Milano e Elisa Devit Ottaran; “O som percebido palavra: a escuta linguística e o ‘ouvido’ saussuriano”, de Aline Vargas Stawinski; “Teoria, método e análise: uma leitura ao manuscrito Da Essência Dupla da Linguagem”, de Laura Amaral Kümmel Frydrych. Fecha esse número um documento que acreditamos ser uma contribuição significativa para o jovem pesquisador brasileiro interessado no legado de Ferdinand de Saussure. Em “Salum após meio século: uma apresentação das fontes saussurianas ao leitor brasileiro”, Luiza Milano, Aline Vargas Stawinski, Laura Amaral Kümmel Frydrych e Elisa Devit Ottaran organizam e apresentam tal material.

Extrait de l’introduction.

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Cahiers Ferdinand de Saussure 74 (2021)

Cahiers Ferdinand de Saussure. Volume 74 (2021), édité par Pierre-Yves TESTENOIRE, Genève, Librairie Droz, 2022, 328 pages, ISSN : 0068-516X, ISBN-13 : 978-2-600-06414-9, € 60,00 / CHF 61.50
Date de première publication : 05 Décembre 2022
Voir la notice de l’Éditeur.
Ce numéro en version numérique : https://revues.droz.org/index.php/CFS/issue/view/CFS74


Table des matièresCahiers Ferdinand de Saussure (Cover)

I Éditorial

À nos lecteurs (P.-Y. TESTENOIRE)

II Articles

Grazia BASILE, Le phénomène de la synonymie entre système linguistique et infinité. Saussure et Bally en comparaison
Felice CIMATTI, Saussure on the odd and unconscious nature of language
Rossana DE ANGELIS, La sémiologie à l’école de Genève
Emanuele FADDA, La syntaxe sémiologique de L. J. Prieto: une théorie de la connaissance des objects composés
Anne-Gaëlle TOUTAIN, La place de la syntaxe dans l’oeuvre de linguistique générale de Ferdinand de Saussure
Klaas WILLEMS, Saussure on synonymy

III Résumés de thèses

Aline VARGAS STAWINSKI, À l’écoute de la langue-parole: considérations à partir de la théorie saussurienne

IV Documents

Pierre-Yves TESTENOIRE et Simon WILLEMIN, Ferdinand de Saussure dans les archives de Jean Starobinski
Pierre-Yves TESTENOIRE, Raymond Queneau. Saussure, hétéroclite ?
Lucia AMARA, La traduction italienne des Mots sous les mots. Une version augmentée
Pierre-Yves TESTENOIRE et Simon WILLEMIN, Bibliographie de Jean Starobinski sur les anagrammes de Saussure

V In Memoriam

E. F. K. Koerner (1939-2022) (John E. Joseph)

VI Lectures critiques

La Grande Grammaire du français, sous la direction d’Anne Abeillé & Danièle Godard, en collaboration avec Annie Delaveau & Antoine Gautier, 2 tomes, Arles, Actes Sud, 2021, par Alain BERRENDONNER
La sémantique au pluriel. Théories et méthodes, A. Biglari, D. Ducard (éd.), Rennes, Presses Universitaires de Rennes, 2022, par Michele PRANDI

VII Comptes rendus

Claudia MEJÍA QUIJANO, El primer curso. Lingüística general de Ferdinand de Saussure, Louis Caille y Albert Riedlinger, edición bilingüe de Claudia Mejía Quijano, Daniel Jaramillo Giraldo y Alexander Pérez Zapata, Medellín, Editorial Semsa, 2019 (E. Sofía)
François VINCENT, Ferdinand de Saussure : le premier cours de linguistique générale. La trilogie achevée, Deauville, Éditions Champs-Élysées, 2020 (P.-Y. Testenoire)
Gilles SIOUFFI, Le sentiment linguistique chez Saussure, Lyon, ENS Éditions, 2021 (G. Basile)
Vladimir do NASCIMENTO FLORES, Saussure e a tradução, Brasília, Editora UnB, 2021 (G. M. Monteiro de Carvalho et M. de Fátima Vilar de Melo)
Roman JAKOBSON, Lo Sviluppo della semiotica e altri saggi, saggio introduttivo di Umberto Eco, saggio conclusivo di Nunzio La Fauci, traduzioni di Andrea La Porta, Emilio Picco e Ugo Volli, Bompiani, Campo aperto, 2020 (M.-J. Beguelin)
Cosimo CAPUTO, Basi linguistiche della semiotica: Teoria e storia Milano – Udine, Mimesis, 2021/La scienza doppia del linguaggio. Dopo Chomsky, Saussure e Hjelmslev, Roma, Carocci, 2019 (M. Servilio)
Michel BOSSÉ, Le legs de F. de Saussure : tremplin ou boulet ? Analyse épistémologique des propositions linguistiques de Lev S. Vygotski, Jean Piaget et Jean-Pierre Changeux, Saint Lambert (Québec), Éditions Cursus universitaire, 2019 (J.-P. Bronckart)
Maurice MERLEAU-PONTY, Le problème de la parole : Cours au Collège de France, Notes, 1953-1954, texte établi par Lovisa Andén, Franck Robert et Emmanuel de Saint Aubert, avant-propos de Lovisa Andén, postface de Franck Robert, Genève, MētisPresses, 2020 (J. E. Joseph)
Tomáš KOBLÍŽEK, La conscience interne de la langue. Essai phénoménologique, avec une préface de Claude Imbert, Limoges, Lambert-Lucas (coll. « Philosophie et langage »), 2021 (S. Badir)

VIII Chroniques du Cercle

Chronique du Cercle pour les années 2021-2022


Résumés

Grazia BASILE (Université de Salerne) Le phénomène de la synonymie entre système linguistique et infinité. Saussure et Bally en comparaison
Abstract: The aim of this paper is to describe the phenomenon of synonymy as understood by Ferdinand de Saussure and Charles Bally. As regards Saussure we find semiotically relevant suggestions both in the Cours de linguistique générale and, more strongly, in the Item Notes. By pointing out some of the content differences between these two attempts at writing, the Écrits de linguistique générale. In particular, in De l’essence double du langage (essay contained in Écrits) the notion of synonymy is correlated both to that of “negative synonymy”, in reference to the oppositional and negative character of linguistic elements within a linguistic system, and to that of “infinite synonymy”, in reference to the incalculable domain of possible senses with which we can reformulate the meaning of a word according to the contexts, in the various jeux de signes (sign manipulations) in which speakers are involved. The infinite synonymy and the theoretical necessity of contextual reference, together with the reference to the jeux de signes, are also present in Charles Bally’s subsequent reflections, in particular in his notion of “expressive molecule” as a system of facts of expression grouped coherently around a given idea. Among these facts of expression there are also synonymic expressions that play an important role in the establishment of the science of expression, and more precisely of stylistics.
Keywords: Synonymy, Homonymy, Lexicon, Associative relationships, Stylistics.
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Felice CIMATTI (Università della Calabria), Saussure on the odd and unconscious nature of language
Abstract: As Starobinski explicitly showed, Ferdinand de Saussure discovered that language has its own semantic power which largely exceeds those of speakers; that is, Saussure discovered that language exists as an (almost) autonomous entity. According to this discovery language is not mainly a means of communication at the service of human beings, it is quite the contrary: human communication is a sort of collateral effect of language, because language does not exist only with the aim of allowing humans to communicate. Saussure discovered the existence of a somewhat mysterious semiotic life under the surface of natural languages, a “life” that is completely independent in respect to conscious human communicative needs. The psychoanalytical consequences of such a discovery will be explored through the Lacanian notion of lalangue
Keywords: Starobinski, anagrams, Chomsky, Lacan, lalangue.
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Rossana DE ANGELIS (Université Paris Est Créteil) La sémiologie à l’école de Genève
Abstract: The term semiology is unanimously attributed to Ferdinand de Saussure. Conceived as an autonomous field of research, semiology is presented as deriving directly from his lectures. Nevertheless, it is not seen as a field of research which has led to the creation of a real school (such as the School of Paris), nor to the instituting of a specific object of analysis. However, a semiological “legacy” stemming from Saussure’s proposals has consolidated. Protagonists of this legacy are Éric Buyssens, Luís J. Prieto, Georges Mounin, and Jeanne Martinet. To understand how their different semiological projects relate to one another, we must go back to the sources. That the definition of “semiology” presented in the Cours de linguistique générale developed across different phases of Saussure’s thought can be seen in the various senses in which it is used. This article examines the meanings which “semiology” has for Saussure and for those scholars who subsequently took it up.
Keywords: Semiology, Geneva School, Buyssens, Prieto, Mounin, Martinet.
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Emanuele FADDA (Università della Calabria) La syntaxe sémiologique de L. J. Prieto: une théorie de la connaissance des objects composés
Abstract: The article revisits a proposal by Luís J. Prieto for the (re)definition of syntax, dated 1988-1989. Prieto’s idea deserves to be reclaimed for multiple reasons: the resemblance of what he calls “phonological syntax” with what is called today “prosodic phonology”; the way in which it helps to understand the Hjelmslevian principle of biplanarity (heteroplane function); and, most of all, its semiotic value, which goes beyond the strictly linguistic level and makes it a fundamental notion for a semiotic theory of knowledge.
Keywords: L. J. Prieto, Syntax, Semiotics, Prosodical Phonology, Theory of Knowledge.
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Anne-Gaëlle TOUTAIN (Université de Berne) La place de la syntaxe dans l’oeuvre de linguistique générale de Ferdinand de Saussure
Abstract: This article attempts to determine the implications for syntax of the Saussurean definition of langue as a functioning. The deconstruction of the traditional representation of syntax is coupled with a redefinition of syntax within the framework of syntagmatic/paradigmatic and concrete/abstract entities distinctions. Syntax is elaborated as an “external determinant”, and as such it occupies a central place in Saussurean theorization of langue. This is both a point of convergence and a point of radical divergence with Chomskyan theory, a divergence which this article aims to highlight in order to propose, a bit speculatively, another answer to the question of the origin of language.
Keywords: value, system, functioning, Chomsky, psychoanalysis, phylogeny.
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Klaas WILLEMS (Ghent University) Saussure on synonymy
Abstract: Saussure’s observations on synonymie in De la double essence du langage (Saussure 2011) cast an interesting light on his general account of linguistic meaning. Synonymie covers three distinct concepts for Saussure: 1) semantic similarity of words in a particular language, based on the contrasts between (and mutual demarcation of) meanings in the lexicon, 2) semantic identity of different words in a particular language, by definition impossible in natural language, and 3) multifunctionality of a word in a particular language, to be understood in terms of a hierarchical relationship between a word’s encoded language-particular meaning and its instances of use (including figurative uses). As well as tracing the connections between these three concepts, this article calls attention to the internal consistency of Saussure’s explanations and underscores their importance for a coherent and unified approach to the linguistic sign in accordance with Saussure’s basic theoretical assumptions.
Keywords: synonymy, polysemy, multifunctionality, metaphor (figurative language), meaning, “signifié” (signified).
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Aline VARGAS STAWINSKI (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) À l’écoute de la langue-parole: considérations à partir de la théorie saussurienne
Abstract: The aim of this thesis is to outline a conception of listening based on Saussurean linguistics. We take the role attributed to the ear and the speaker into account, in conjunction with the notions of langue and parole. To such an extent, we organize this thesis into three parts. Each one focuses on a different topic – although all of them are correlated: the listener, the speaker, and the listening. Under the effect of Saussure’s approach on langue, we conclude that listening operates as a linguistic interpretation function capable of bringing the langue-parole dichotomy into question.
Keywords: Listening, Speaking subject, Ear, Listener.
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Publié par giuseppe d'ottavi dans Chroniques, Parutions

Saussure: manuscritos, aulas e publicações – org. E. Silveira, S.M. Henriques

Saussure: manuscritos, aulas e publicações, org. Eliane Silveira e Stefania Montes Henriques. Uberlândia, Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Linguística in Focus, 14), 2022, 325 p., ISBN 978-65-5824-024-2
DOI : doi.org/10.14393/978–65-5824-024-2
Volume entièrement disponible en ligne à cette adresse.

A publicação de um livro sobre Ferdinand de Saussure com o subtítulo « manuscritos, aulas e publicações » se justifica no sentido de apresentar ao leitor a produtividade de cada um desses diferentes espaços nos quais a produção do linguista foi depositada e reverbera em tantas áreas até hoje. Essa diversidade de suportes materiais nos quais se encontram as elaborações do linguista impõe aos pesquisadores uma via com vários caminhos: pode-se partir da obra responsável pela fundação da Linguística Moderna, como também de seus manuscritos, das anotações de seus alunos, ou ainda se deter em suas publicações.
O que ocorre com o arcabouço teórico saussuriano é que os caminhos escolhidos não se excluem, mas sim se relacionam, muitas vezes se sobrepõem, mostrando-nos uma inter-relação ainda mais profícua entre essas diferentes fontes da produção do genebrino. O resultado dessa diversidade, ao contrário do que se poderia pensar, contribui para uma discussão tanto mais aprofundada quanto complexa da herança intelectual do fundador da linguística moderna.
Mas, para além de mostrar toda a herança que Saussure nos deixou, este livro também pretende evidenciar a amplitude e fecundidade de suas elaborações. Conceitos, aforismas e axiomas que, por vezes, passam despercebidos entre os pesquisadores das ciências da linguagem ainda hoje são dignos de investigação justamente por sua importância e por levantar questões que ainda nos incomodam, sejamos linguistas ou simplesmente falantes

Extrait de l’Introduction par Eliane Silveira et Stefania Montes Henriques (p. 7).

Contributions de : Valdir do Nascimento Flores, Allana Cristina Moreira Marques, Luiza Milano, Thayanne Raísa Silva e Lima, Aline Stawinski, Maria Fausta Pereira de Castro, Paulo Henrique do Espírito Santo Nestor, Núbia Rabelo Bakker Faria, Pierre-Yves Testenoire, Estanislao Sofía, Bruno Turra, Stefania Montes Henriques, Maria Francisca Lier-De Vitto, Mariana Trenche de Oliveira, Brenda Sousa, Micaela Pafume Coelho, Eliane Silveira, André Santos, Vítor Jochims Schneider, Fernando Silva e Silva.

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The Oxford History of Phonology – ed. B. Elan Dresher, Harry van der Hulst

The Oxford History of Phonology, edited by B. Elan Dresher and Harry van der Hulst. Oxford, Oxford University Press (Oxford Linguistics), 2002, 880 p. ISBN 9780198796800, $ 165
DOI : https://doi.org/10.1093/oso/9780198796800.001.0001
Disponible chez Oxford Scholarship Online
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Notice de l’Éditeur, avec table des matières

This volume is the first to provide an up-to-date and comprehensive history of phonology from the earliest known examples of phonological thinking, through the rise of phonology as a field in the twentieth century, and up to the most recent advances. The volume is divided into five parts. Part I offers an account of writing systems along with chapters exploring the great ancient and medieval intellectual traditions of phonological thought that form the foundation of later thinking and continue to enrich phonological theory. Chapters in Part II describe the important schools and individuals of the late nineteenth and early twentieth centuries who shaped phonology as an organized scientific field. Part III examines mid-twentieth century developments in phonology in the Soviet Union, Northern and Western Europe, and North America; it continues with precursors to generative grammar, and culminates in a chapter on Chomsky and Halle’s The Sound Pattern of English (SPE). Part IV then shows how phonological theorists responded to SPE with respect to derivations, representations, and phonology-morphology interaction. Theories discussed include Dependency Phonology, Government Phonology, Constraint-and-Repair theories, and Optimality Theory. The part ends with a chapter on the study of variation. Finally, chapters in Part V look at new methods and approaches, covering phonetic explanation, corpora and phonological analysis, probabilistic phonology, computational modelling, models of phonological learning, and the evolution of phonology. This in-depth exploration of the history of phonology provides new perspectives on where phonology has been and sheds light on where it could go next.

Featuring «Saussure and structural phonology» by John E. Joseph (p. 203-220) and «Pāṇini» by Paul Kiparsky (p. 38-63).

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